Que dia, este.
Era suposto dedicá-lo à minha mãe, em exclusividade, porque fez hoje 76 anos que foi colocada na roda viva que é a vida, e, afinal, acabei por dividir grande percentagem do dia com este espectável, dada a fragilidade que vinha aparentando nos últimos tempos, e no entanto desolador de tão triste, acontecimento que foi a morte de José Saramago. Uma perda imensa. Um pensador, um original, um artesão da língua portuguesa como mais ninguém. Um homem que não se detinha perante nada para se fazer ouvir na denúncia de tudo o que achava errado nas práticas políticas deste planeta. Enfim, uma grande pessoa.
Descanse em paz, José. Vamos sentir muito a sua falta.