quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Atenção! O que não se pronuncia não se escreve.

O novo acordo ortográfico assim o impõe. Com algumas exceções, em que é possível com e sem aquela consoante que ajudava a reforçar o sentido da ação ou da coisa. Credo, isto é mesmo estranho. Temos de começar já a trabalhar o lado preguiçoso dos nossos cérebros. Mas até 2012 temos desculpa. Vá lá...No fundo somos todos atores de uma nova arquitetura da nossa língua. Passar de pharmacia para farmácia só fez com que a palavra pharmacia se enchesse daquele valor que pertence aos achados históricos. E eu, que já cá tenho meio século, acho o máximo poder, de repente, pertencer aos próximos cem anos, pelo menos, na utilização desta componente da palavra- nação- portuguesa.